Ao vivo: Papa Roach
Quinze anos depois, os Papa Roach regressaram a Portugal e foi tão bom celebrar a minha adolescência.
A primeira parte do concerto foi da responsabilidade dos ho99o9, grupo que vi na última edição do Vodafone Paredes de Coura. Apesar de terem deixado tudo em palco e de nos terem presenteado com uma atuação bastante enérgica, não tiveram grande adesão. Ainda assim, nota positiva por não terem medo de ser diferentes, plus houve uma ou outra música cuja sonoridade me levou até the Prodigy, o que é um elogio gigante.
Fiz questão de ir ver Papa Roach porque foi uma banda que marcou muito a minha adolescência. Embora não seja um estilo que hoje em dia acompanhe muito, quis fazer o trabalho de casa e investiguei o último álbum deles, "Crooked Teeth", cujo feedback é bastante positivo. A setlist conciliou a apresentação deste último, não descurando os clássicos, grandes responsáveis pela presença de mais de metade da plateia.
Entre os clássicos tocados, fiquei particularmente satisfeita por temas como "She loves me not", "Forever", "Last Resort" e "To Be Loved" (esta é especial para os fãs old school da WWE). Além disso, a "Help", música do novo álbum, teve uma adesão excelente, provavelmente por soar tal qual as origens. Houve ainda tempo para homenagear o Chester dos Linkin Park, com um trecho da "In the End". Foi óptimo ser transportada para uma época em que fui muito feliz, na qual bandas como estas protagonizavam a banda sonora da minha vida. A energia estava incrível e a lealdade que a plateia demonstrou à banda é notável. Podem contar comigo para um regresso!
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